segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Chegamos.

O time desacreditado de dez rodadas atrás é hoje aquele está a um ponto do G4 e sem perder a sete jogos – conquistando 17 pontos em 21 disputados. Aquele time de um tempo atrás que não tinha se quer comando a beira do campo evoluiu. Hoje o Grêmio tem outra postura e joga de igual frente a qualquer adversário.

Foto: ducker.com.br


Aquele “greminho” de Enderson está dando lugar ao verdadeiro Grêmio: o Grêmio de Felipão. O bigodudo deu outra cara ao time, conseguiu concertar defeitos importantes que atrapalhavam o tricolor. Ao poucos, construirá uma forte equipe (acredito eu). Sendo ele um dos poucos que conhece muito bem o Tricolor. Até mesmo Barcos, que desde a chegada do novo comandante está melhorando jogo após jogo suas atuações. É um jogador mais presente, um tanto quanto efetivo, também.

Dudu é outro que está muito bem no time (senão um dos melhores). Não somente pelo gol da vitória no jogo de ontem, contra a Chapecoense, mas por suas convincentes atuações nas últimas partidas. O garoto mostra que tem muito talento e um futuro promissor pelo futebol. Mesmo estando apenas emprestado ao tricolor, seria um prazer tê-lo como jogador DO Grêmio.

Nossa defesa está tendo um papel importantíssimo nesse processo. Um sistema que está muito bem montado, sólido com Geromel e Rhodolfo dando conta do recado lá atrás. Não atoa que Grohe está a mais de 600 minutos sem sofrer gols – méritos também a ele por suas monstruosas atuações.

Entretanto Scolari ainda tem alguns pontos para organizar, por exemplo, nosso meio campo. Que precisa de um meia de criação, ou alguém para articular melhor as jogadas de ataque. Já que Zé Roberto mudou de posição e Giuliano está em uma má fase, demonstrando péssimas atuações. Edinho e Alán Ruiz estão sendo pouco aproveitados por Felipão. Opção tática, ou seja, lá o que for, por um lado, fazem falta. Mas quem somos nós para saber o que pensa o comandante gremista.


O Grêmio tem muito a nos mostrar ainda neste campeonato. Título é delírio. G4 sim é muito possível. É chato ter que admitir, mas pelo visto lutaremos bravamente por vaga mais uma vez. É o que nos resta no Brasileirão. Mas vamos lutar com garra; contra tudo e contra todos.

domingo, 14 de setembro de 2014

Ah, meu Grêmio!

   Depois de uma sequência de quatro vitórias consecutivas, sendo a “mais importante” à contra o Flamengo, no Maracanã, o Grêmio “deixou de vencer”. Empatou com o Atlético-MG, fora de casa. O que não deixou de ser um bom resultado.

   O primeiro tempo foi deprimente, medíocre – pra não usar outras palavras. O Grêmio esboçou um bom jogo apenas nos primeiros minutos, mas logo o Galo tomou o controle do jogo, e ai só deu Atlético, que, como um bom time da casa, foi pra cima do adversário, criou boas chances de gol. Porém desperdiçando-as a todo o momento.

   O Grêmio estava mal como um todo. Jogadores pareciam de pés atados, acorrentados. Não se criava uma tabela, um lance de perigo, uma jogada bonita. Nem mesmo Dudu conseguiu efetuar seus dribles mirabolantes contra a defesa Atleticana. Sem alguém para criar as jogadas, ficava difícil para Barcos concluir a gol lá na frente. Giuliano, responsável por essa função, não vem atuando bem já a alguns jogos, e hoje nos deu mais uma demonstração disso.

   Méritos também para a defesa do Galo. Jemerson (?) jogou muito bem e anulou quase que com perfeição todas as tentativas de ataque pelo lado gremista. Não só ele, mas a equipe tanto atacou bem, como também soube se defender com êxito.

   No segundo tempo, nada de muito relevante mudou. O Galo continuou atacando com consistência, e o Grêmio pouco criava. Não se propunha em buscar a vitória. Poderia sim ter vencido, talvez por apenas um a zero. Ou até mais. Mas ficou nítido que esta não foi a proposta do Tricolor. Satisfez-se com o empate. Que, como já disse, não foi um resultado muito ruim. Afinal, não era qualquer adversário que estava do outro lado.

Foto: www.ducker.com.br

   Grêmio termina a rodada em 6º, com 35 pontos, a um do G4. Tem pela frente o Santos, no meio da semana (quinta) em casa. E este, amigos, promete sem um GRANDE jogo. Não só dentro de campo. Se é que me entendem.

sábado, 6 de setembro de 2014

O Grêmio é forte!

    A derrota para o Santos foi um jogo atípico, um momento a parte. Time foi mal como um todo na partida. Mas o que menos ficou na memória foram as atuações das equipes e seus respectivos jogadores naquela noite, e sim os atos praticados pela “torcida”.

    Na ultima semana não só o Grêmio, mas sim toda a nação tricolor foi ridicularizada, esculachada. Fomos jogados aos leões por hipócritas que não tem um mínimo de consciência para analisar esse tipo de casos, por uma imprensa sensacionalista e imparcial, que só mostra o lado que lhes convém dos problemas, e não tem o mínimo de culhão para se quer tentar propor soluções. Na ultima semana, o Grêmio sofreu com asneiras vindas de todos os cantos do Brasil por meio de pessoas sem um pingo de consciência.

    A derrota no tribunal foi sim injusta, mas no futebol, amigos, a volta por cima se dá dentro das quatro linhas. Nada melhor que um jogo após o outro. Esta noite, assistimos uma vitória ao modo Grêmio de se vencer! Uma vitória ao modo Felipão de se ganhar um jogo. O Grêmio copeiro brilho no Rio De Janeiro!

    Maracanã lotado, 60 mil pessoas estavam no maior palco do futebol brasileiro, a maioria esmagadora torcia pelo time adversário ao nosso. Mas é o grêmio. O Grêmio peleador. Quando todos já davam o jogo por encerado, aos 45 e lá vão minutos do segundo tempo, eis que Luan, -que não vinha atuando bem nos últimos jogos, diga-se de passagem – renasce entre meio a zaga do  Flamengo e num lance genial dribla quem vem a frente e manda pro gol. Para a alegria de milhões de gremistas.

    Uma vitória desacreditada, não só pelos gremistas, mas pelo mundo. Calamos uma multidão, não apenas de torcedores rubro-negros, mas todos aqueles que criticaram absurdamente o Grêmio a semana inteira como se o clube tivesse mesmo culpa de tudo. Mas prefiro não entrar neste assunto. Prefiro mesmo me orgulhar a cada dia de fazer parte dessa família tricolor. Me orgulhar em torcer para um clube que me deu, e me dará muitas e muitas alegrias. Em torcer por um clube que e exemplo de campanhas sociais em todo o Brasil, mas mesmo assim, não é conhecido por isso. Acima de tudo: o Grêmio é grande, e maior que tudo isso!

Nada mais apaga essa história [...]

Foto: www.ducker.com.br
Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense – Nada pode ser maior!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Por pouco.

Grêmio enfrentou o Cruzeiro nesta noite de quinta feira, em Belo horizonte – MG. Quem se deu melhor foi o time da casa, líder do brasileirão.

Com uma proposta de jogo que consistia em se defender, o Grêmio não ficou apenas na parte de trás do campo. Além de se defender muito bem, arriscava bons lances de ataque, que assustavam os cruzeirenses presentes no Mineirão.

Dudu foi, sem dúvidas, o melhor gremista em campo. Genial, com sua velocidade e com seus dribles desconcertantes, foi responsável pela melhor chance do tricolor no jogo, que resultou em uma grande defesa do goleiro Fábio.

Luan, com as mesmas características, também brilhou, mas faltou olhar para o lado em determinados momentos. Nervosismo, ego, confiança exagerada, ou sai lá o que, mas o atacante não soltava a bola aos companheiros de jeito algum, o que em certos lances atrapalhou a evolução e o ataque gremista.

Ronan, o grande garoto não demonstrou nada de mais no tempo em que ficou em campo. Não produziu, não rendeu. Não foi hoje, quem sabe na próxima, futuramente.

Reclamações sobraram para Pará e Werley. Pouco apareceram em campo, em quase nada contribuíram para o melhoramento do time. Apagados.

Mesmo assim, no geral, a equipe foi muito bem. Evoluiu. Vindo de uma vitória, antecipada de três derrotas, ganhamos muito em marcação e organização, não só no meio campo e defesa, mas em toda área de jogo. Tínhamos atacantes rápidos, eram boas opções de contra-ataque, mas não se encaixou a jogada perfeita. O gol não saiu.

O adversário era o Cruzeiro, não é por acaso que o time mineiro é líder do campeonato Brasileiro. Uma equipe que joga muita bola. Está onde está por méritos próprios. Fábio fez uma boa partida, tanto que quando acionado, praticou excelentes defesas. Em parceria com a defesa, protegeu bem sua propriedade.

Perdemos hoje, perdemos. Tivemos condições de ganhar, até por merecimento. Mas não deu. Jogamos muito bem, como já ressaltado. Não dá para desperdiçar um jogo desses, jogar tudo fora. Vimos nitidamente que ainda há alguns erros para serem concertados na equipe, e por outro lado, grandes melhorias em vista das ultimas derrotas.

Felipão está aos poucos montando seu quebra-cabeça com as peças que tem em mãos, e mesmo se não encaixarem, ele dará um jeito de lapidá-las. Felipão sabe como. Confio nele, já disse. Não é da noite para o dia que se monta um time campeão.

Foto: ducker.com.br


domingo, 10 de agosto de 2014

Dois anos; dois a zero.

O Grêmio precisa de ajuda. O Grêmio tem problemas. Um time que foi multicampeão no passado vem passando por uma fase péssima. Os tempos de glória se foram, definitivamente ficaram pra trás. O Grêmio de hoje não ganhar mais GreNais. O Grêmio de hoje não joga bem há muito tempo. O Grêmio de hoje sofre para ganhar partidas em sequência, dificilmente atua bem.

Já dizia D´Alessandro “não se pode perder GreNais, tem que ganhar GreNais”. Sábias palavras. Dentre vários problemas do tricolor, um deles, e quem sabe o que mais dói, é o fato de não ganharmos mais clássicos.  Há muito tempo o Grêmio, além de não ganhar, não tem boas atuações diante do Internacional.

   E nessa de não ganhar clássicos contra o Inter, não é apenas culpa do Barcos, que não faz gols; do Pará, que não acerta um cruzamento; do Ramiro, Rhodolfo, etc. O problema do Grêmio em GreNais é obvio: não ganha-los. Seja por não jogar bem, ou por ter medo. Não tem aquela raça copeira diante do colorado.

A muito tempo não chego na escola e tiro sarro de meus amigos ‘vermelhos’ por ter vencido uma partida diante do colorado. A muito tempo não sei o que é vencer um clássico GreNal com o time jogando bem, convencendo. Além dos títulos, é importante para o Grêmio começar a ganhar do Internacional, para depois passar por cima de quem quer que seja.

Vejo um time em decadência. Um time que não demonstra sua grandeza a tempos. Desde que foi eliminado da Libertadores, dificilmente vemos uma sequencia de resultados positivos.  O Grêmio é meu time, e não consigo falar bem dele. Acredito que não sou tão ruim assim em analisar futebol, a ponto de ser o único a ver isso (?).

E no jogo de hoje mais uma má atuação da equipe. Dois erros idiotas que resultaram nos dois gols. No primeiro, um erro de marcação num cruzamento, deixaram Aránguiz subir sozinho e marcar. No segundo gol então, ridículo. Mérito para D´Ale, pelo passe, mas um erro absurdo de marcação que deixou dois jogadores colorados livre na cara do gol. E isso, no futebol, é fatal.

Mais uma vez Barcos não fez pelo almoço. Apenas dois lances notáveis no jogo que até este amigo que voz escreve realiza no futebol do fim de semana. Barcos é aquele guri da turma que fica escondido no meio da rapaziada; aquele que é o último a ser escolhido no futebol dos amigos.

Por a culpa em Felipão é tolice. É seu primeiro jogo como técnico. A única coisa que funciona a primeira vista é o amor. O trabalho de Felipão está apenas começando. Espero, e confio nele, para que o Grêmio saia desse comodismo, se livre dessa timidez, e devolva a alegria aos torcedores do Grêmio, a qual nós tanto precisamos.

Enquanto não voltarmos a ganhar e convencer atuando frente ao Internacional, dificilmente conseguiremos comemorar algo maior que a vitória diante do nosso maior rival. Por exemplo, a classificação hoje: eles no topo da tabela, e nós...? Eles venceram o GraNal.

Foto: ducker.com.br




O Grêmio é grande.

sábado, 2 de agosto de 2014

Só Felipão salva.

    Grêmio foi à Salvador enfrentar o Vitória na noite deste sábado, o resultado foi péssimo para o tricolor gaúcho.

    No comando de André Jardine, o Grêmio foi a campo com três mudanças: Edinho, no lugar de Ramiro; Breno ao invés de Saimon; e no ataque, Dudu na vaga de Fernandinho.



    Jogo muito disputado do inicio ao fim. As primeiras chances surgiram logo cedo para ambas as equipes. Mas quem aproveitou melhor foi o Grêmio, aos 11 minutos com Barcos, sim, Barcos, que recebeu lançamento de Dudu, dominou no peito e mandou com classe para o gol. O pirata enfim parece ter desencantado, mesmo que ainda não venha demonstrando atuações magnificas, marcou seu terceiro com em dois jogos, o que é o mais importante. Que continue assim.

    O Grêmio mantinha a posse da bola, e o Vitória apertava a marcação, fazendo com que o Grêmio tivesse dificuldades em trabalha-la com perfeição. O tricolor se postava bem defensivamente, Rhodolfo mantinha tudo sobre controle por ali fazendo um bom trabalho. Porém erros aconteciam, cruciais.

    Alguém que se destacou muito no jogo foi Dudu, que foi acionado na maioria dos lances nas jogadas de ataque do lado direito e sempre servia bem (às vezes nem tão bem assim) os atacantes que desperdiçavam as oportunidades. Por outro lado tínhamos um Luan um pouco apagado em campo, que cá entre nós, não vem atuando em sua melhor forma ultimamente. Prendia demais a bola consigo, errava passas simples. Definhava.

    Luan teve a melhor chance do Grêmio para ampliar a vantagem no segundo tempo. Ficou cara a cara com o goleiro Wilson e mandou pra fora. O futebol é injusto, e quem não faz, leva. No lance seguinte, gol do Vitória. Por mérito, vinha criando mais chances que o Grêmio, arriscava mais, atacava melhor. Afinal, jogava em casa.

    Mesmo antes de sofrer o gol, o Grêmio já não vinha bem. Quando o adversário marcou, ai o time deu uma desorganizada. Errou muitos passes cruciais no ataque que o prejudicou no resultado. Ficou afoito. Não conseguia ameaçar e fazer pressão ao Vitória.

    O crime maior ocorreu no pênalti, que não existiu, de Edinho em Dinei. Jogador claramente se joga ao solo sem motivo algum. E nem mesmo o árbitro "padrão FIFA" foi capaz de perceber tamanha simulação. Grohe foi bem na defesa, mas pecou em espalmar a bola à frente, nos pés de Caio, que no rebote, mandou pra dentro.


O Grêmio poderia ter definido o jogo ainda no primeiro tempo, mas faltou aquela garra que faz tempo que não vemos na equipe. Vencendo de um a zero fora de casa, vendo que podia fazer mais, o time não se arriscou, não tentou ampliar. Aquela raça copeira faz muita falta à equipe. O tricolor ainda tem várias baixas, vários pontos fracos. Como alguns dizem, “ainda fede a Enderson”. Felipão vai ter muito trabalho para tornar esse elenco em um time campeão, com raça e vontade.

A fase do Grêmio não é das ruins. Passou. Agora é uma fase de transição, rumo a glória. Peças o Grêmio tem, agora, resta ao Sr. Scolari saber manusear tais peças e torna-las fortes e indestrutíveis. Acredito muito no trabalho de Felipão, espero ter inúmeras alegrias com ele a frete do meu grêmio. Agora e esperar pra ver. Torcer e comemorar.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

THE ENDerson

O trabalho de Enderson Moreira chegou ao fim, no Grêmio. Até que enfim, diga-se de passagem. Ainda mais com o que vimos ontem na Arena. E não só pelos resultados no placar, foi por um conjunto de erros que culminaram em sua saída do tricolor.

Difícil entender como esse fato só o correu agora. Depois de entregar o Campeonato Gaúcho ao Internacional com duas derrotas, sendo um em plena Arena e outra por goleada de4 a 1. Enfurecendo a torcida, Enderson seguiu. Paralelo ao gauchão havia a Libertadores, onde o time teve uma boa campanha na fase de grupos que, porém, não amenizou sua situação no cargo, pois logo na fase seguinte, nas oitavas, caiu diante de um San Lorenzo nos pênaltis, também em casa. Ali, pra mim, já bastava, já teria sido ali o momento de demiti-lo. Mas Enderson seguiu no cargo. Muito contestado pela torcida, mas permaneceu aos trancos e barrancos comandando o tricolor à beira do campo.

Veio a parada para a Copa, as esperanças se renovaram, não só com o treinador, mas também com a equipe que se reforçou muito bem para o segundo semestre com bons jogadores. Mas não vimos nada, absolutamente nada de diferente na equipe além de novos jogadores em campo. Não vimos uma mudança na postura do time, se quer uma mudança tática. Muito pelo contrário, um Grêmio apático, perdido em campo até mesmo dentro da própria casa. Bagunçado, sem um comando, um Deus nos acuda. Não parecia ser uma equipe, e sim 10 jogadores correndo atrás da bola.

 Enderson pareceu não ter absorvido nada de produtivo depois de ver a postura de grandes seleções em campo na Copa do Mundo, como Holanda, Alemanha, etc. Não conseguiu aplicar nada de diferente na equipe do Grêmio.

Não foi capaz (ou por algum outro motivo) de ver que Barcos não rendia nada em campo, não teve coragem (?) de tirar sua titularidade e dar chance ao garoto Lucas Coelho, que entrou bem em duas chances que havia tido. Sendo melhor que Barcos em apenas 15 minutos de partida.

Dos três jogos, nenhuma grande atuação, daquelas de encher os olhos. Até mesmo na vitória sobre o Figueirense, fora de casa, o time não convenceu. Fez o gol no inicio da partida e não rendeu mais. Chegou a passar por apuros diante de um time medíocre que é, com todo respeito, o Figueirense. Queimou o menino Saimon na lateral esquerda. Um zagueiro destro improvisado na lateral esquerda... Ok, o jogador não foi tão mal, mas teria outras opções para a posição, não precisava colocar um ‘zagueiro’ ali.

Ontem na Arena contra o Coritiba a mesma coisa. Uma bagunça em campo. O único ponto positivo foi o que considero o melhor jogo de Barcos no ano. Não somente pelos dois gols, mas sim por uma atuação, não boa, mas melhor do que as que o centroavante vinha apresentando anteriormente. O pirata está longe de ser o que era no Palmeiras, mas ontem mostrou que é capaz de surpreender. Espero que a partir de agora, volte a ser o que era quando chegou ao tricolor.

Mesmo estando apenas no começo do Campeonato, nos encaminhando para a 13º Rodada, acredito que este foi/vai ser mais um ano medíocre para o tricolor. É triste ter está perspectiva, mas pensar em título do brasileirão agora, já é loucura. Temos ainda a Copa do Brasil, ai sim vejo nossa grande chance de títulos. Espero que o próximo técnico possa nos dar esta alegria de voltar a gritar “é campeão!”.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

sábado, 19 de julho de 2014

Uma boa vitória, mas sem convencimento.

    Mais um jogo do Grêmio, desta vez em Santa Catarina, Florianópolis, pra ser mais exato. O adversário era o Figueirense, que está entre os quatro últimos colocados na tabela. Adversário relativamente fraco, que não tem um bom retrospecto na competição este ano.

    Novamente Saimon improvisado na lateral esquerda. Um erro. Um bom zagueiro que tem que jogar meio que improvisado, pois Sr. Enderson acredita que o jovem Breno ainda não está pronto para a titularidade. Claro, a camisa tricolor não é para qualquer um, mas acredito que Breno tem sim potencial para exercer seu papel pela ala esquerda sem nenhum problema, e Saimon podendo ser mais bem aproveitado em sua posição de origem.

    Logo de cara o gol. Aos 3 minutos de jogo, Alán Ruiz recebe a bola em um lance de azar da defesa adversária, rola para trás e Giuliano bate pro gol, abrindo o placar para o Grêmio. Que, aliás, vem se destacando muito no Grêmio. Teve uma ótima atuação diante do Goiás e mais uma bela apresentação hoje, coroada com o gol. Giuliano vem mostrando que não veio para brincar, e sim para nos dar muitas alegrias. Acredito em seu potencial, é um baita jogador que pode até ser decisivo para o Grêmio. Que assim seja!

    Otimistas diriam que o jogo iria ser tudo de bom. Ora, um gol já logo no inicio é um bom sinal. Porém, mesmo Figueirense sendo um time abaixo da média, não é bobo. A equipe da casa acordou depois do gol sofrido, cresceu. Passou a dar um pouco de trabalho ao Grêmio que administrava bem o jogo, mas não chegara a criar grandes chances. O tricolor passou a (estranhamente) se defender mais, e a estudar o jogo sem se lançar muito ao ataque.

    O segundo tempo de jogo começou muito ruim. Sem lances de perigo, sem grandes jogadas por ambas as equipes, um jogo morno, e até certo ponto equilibrado. O Tricolor anulou muito bem as poucas chances que tinha o Figueirense, pois contava com um sistema defensivo que (apesar de não estar 100%) deu conta dos ataques da equipe alvinegra.

    Enquanto na defesa tudo ocorria como o programado, o time tinha algumas dificuldades no ataque. A falta de um verdadeiro centroavante, um camisa 9 matador, goleador, prejudica o Grêmio. Barcos se quer tocou na bola em todo o primeiro tempo. Idem no segundo. Mais uma vez foi substituído por Lucas Coelho, que em poucos minutos faz mais que ele em 90. Mesmo errando um gol praticamente feio no fim, teve uma razoável atuação no tempo em que esteve em campo. Das duas uma: ou estou delirando de vez, e apenas eu vejo isso, ou somente Enderson não vê o que todos nós enxergamos nitidamente. Ou não tem culhões para tira-lo antes de campo, ou deixa-lo no banco. Sei lá!

    Mesmo com a expulsão de Thiago Heleno aos 19 do segundo tempo, o Grêmio não mudou de atitude, não se arriscou mais, não propôs jogos ao Figueirense. Permaneceu com um toque de bola, administrando a pequena, e importante, vitória. Uma atitude muito errada, já que com um jogador a mais, poderia ir pra cima para definir o jogo logo.


    Grêmio jogou a baixo do esperado tendo em vista um time como o Figueirense. Poderia ter feito mais, pela sua grandeza. Foi uma bela vitória, uma conquista importante fora de casa. 3 pontos que o deixou temporariamente no G4. Apesar da vitória fora e do G4 temporário, ainda é pouco. Grêmio tem que melhorar bastante, pois se que conquistar o Brasil, jogando assim que vai ser.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Recomeço medíocre...

    Os cerca de 26 mil torcedores que estiveram na Arena do Grêmio hoje para assistir a partida contra o Goiás, valida pela 10ª rodada do brasileirão, não saíram muito satisfeitos com o resultado. 
Foto: instagram.com/gremiooficial
   O Grêmio se demonstrou um pouco tímido no primeiro tempo. Com um time bem postado teve uma boa movimentação em campo, diante de um Goiás que se demonstrava acuado na defesa, com uma boa dupla de zaga. O tricolor teve boas chances, concentrou seu jogo praticamente no campo de ataque, porém faltava uma maior perfeição na hora do chute ao gol. Eram chutes sem direção, poucos passavam perto à trave.
    Giuliano, que estreava pelo Grêmio nesta noite, teve uma boa participação, não somente no primeiro tempo, mas em todo o decorrer do jogo.

    O segundo tempo melhorou muito, para ambos os times e também para quem estava acompanhando a partida, pois os dois times vieram com mais vontade para a segunda etapa. Principalmente o time da casa, que conseguiu aprimorar os lances de finalização criando mais chances de gols trabalhando mais a bola próxima à área. Enquanto o Goiás não modificou sua postura defensiva, e permaneceu se defendendo a maior parte do jogo, saindo pouco em busca do tento.

    O melhor lance do jogo, que foi também o de melhor chance de gola, aconteceu somente aos 36 minutos do segundo tempo, em que Lucas Coelho, que entrou (bem) no lugar de Barcos, meteu uma bola na trave.
   E foi só. Fim de jogo: Grêmio 0x0 Goiás.


    Não que o Grêmio não tenha jogado suficiente para ganhar a partida, temos que dar méritos também à equipe do Goiás, que se comportou muito bem jogando fora de casa. Não arriscou tanto chegar ao ataque, não deu trabalho à zaga gremista e sim aos atacantes do tricolor, que não conseguiam passar pelo sistema defensivo da equipe esmeraldina.
   Como já havia falado, gostei muito da atuação de Giuliano. Um jogador de movimentação no meio campo e ataque que auxilia também na criação de jogadas de finalização. Errou em alguns momentos em que deixou de colocar a bola pra dentro do gol, mas nada que apague sua bela atuação hoje. Mostrou ter garra e determinação. Tem um grande futuro pela frente junto ao Grêmio.
    Por outro lado, vimos outra atuação patética por parte de Barcos. Teve uma ou duas chances mal aproveitadas durante o tempo em que esteve em campo, e quando saiu, deixou o campo sob fortes vaias (merecidas) da torcida. Não é de hoje que vimos um Barcos apagado em campo, pouco soma a equipe, mas parece que agora, e tomara que seja assim, Endenson vem tirando-o de campo, apenas nos minutos finais, mas já e um bom começo.

   O tricolor deixou de somar três pontos importantes frente um adversário direto na briga por posições na parte de cima da tabela. Poderia ter se aproximado mais das primeiras posições, mas, por pouco, deixou escapar outros dois pontos importantes.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Que venha o segundo semestre!

   A Copa do mundo está por acabar, sem demora o Brasileirão e a Copa Do Brasil estarão de volta. E também nosso Grêmio em campo.

   Assim como eu todos estão com saudades do tricolor, não dá mais pra suportar passar semanas sem ver um jogo do Grêmio. Sem vibrar, sem gritar, sem torcer. Porém, esperamos não ver mais aquele mesmo time do primeiro semestre, apático abaixo do esperado. Sem raça e vontade. Queremos um time com novos ares, copeiro, que nos represente e conquistem títulos ainda este ano.

   Novidades no elenco: O plantel gremista para a volta do brasileirão vem modificado, com as saídas principais de Leo Gago, Yuri Mamute e Kléber, o Grêmio se reforçou com as contratações de Matías Rodriguez, Fellipe Bastos, Giuliano e, por ultimo, Fernandinho. Que vieram de Sampdoria/ITA, Vasco da Gama, Dnipro/UCR e Atlético-MG, respectivamente.

   Reforços mais do que bons para o segundo semestre, nunca é demais reforçar o elenco, ainda mais com peças que tenho certeza que vêm para somar muito ao elenco já estabelecido. Em especial, gostei da contratação de Giuliano, um meio-campo de muita habilidade, que com seu domínio e seus passes certamente vai render muito no Grêmio.
   Dentre as saídas, mesmo que por empréstimo, não vejo nada de errado, pois Kléber e Mamute vinham deixando a desejar em campo, não estavam rendendo o esperado e, em particular, não gostava muito deles no elenco.


   Em dois amistosos realizados nessa pré-temporada, o que me preocupa é o fato de o tricolor ter vencido apenas um, contra o Maringá, e empatado o outro contra o Londrina. Dois times considerados fracos, frente ao Grêmio, que deram um bocado de trabalho. Um tanto quanto estranho, mas como eram apenas amistosos não tem muito efeito. Espero que não joguem o mesmo futebol quando o bicho pegar pra valer.

   Mesmo com a chegada de Fernandinho para ajudar no ataque, duvido muito que Enderson irá tirar a titularidade Barcos. Certamente, o que é uma pena, vai tirar Dudu ou Luan do time para a entrada do novo reforço (se isso acontecer). Espero que nesse segundo semestre Barcos faça muito mais do que fez na inicio do ano. Que faça jus a sua titularidade. Enfim: que cale minha boca. Um dos (se não o mais) jogadores que eu mais ‘pego no pé’.

   Confio no Grêmio, sei de sua capacidade e de seus jogadores. Acredito sim, como sempre, que com garra, determinação e muito trabalho conseguiremos conquistar um tão sonhado título ainda este ano. Se não do Brasileirão, que venha o da Copa Do Brasil!



   A reestreia no Brasileirão está marcada para o dia 16 de julho, contra o Goiás, na Arena.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O Grêmio até aqui

O que temos a dizer sobre o time do Grêmio até aqui, neste ano? Bom, vamos lá...

   Depois de um 2013 ruim para o Grêmio, onde caiu nas oitavas da Libertadores, perdeu na semifinal da Copa do Brasil para um desfavorecido Atlético-PR, e em que o time apenas conquistou um “vice-campeonato” brasileiro, com um bom elenco, com Vargas, Fernando & cia, porém decepcionando sua torcida com resultados em relação às competições anteriormente citadas, o Grêmio iniciou um 2014 com novos ares.

   Pelo menos era o que se dava para observar no inicio do ano. Mesmo com um elenco sem “estrelinha”, um time sem um GRANDE nome, com a saída daquele que era para ter sido o nome do time ano passado, Vargas, e também com o “glorioso” Dida sendo negociado com o coirmão, - entre outras perdas -, o Grêmio demonstrava ter mudado para o novo ano, o ano da Copa, e que tinha como principal objetivo conquistar o tão sonhado Tri da América.

   O que se comentava entre os torcedores no inicio do ano, diferente dos anos anteriores, era que estavam todos um pouco “preocupados” com o time. Deixaram de criar toda aquela imensa expectativa em volta da conquista de títulos e começaram a por os pés no chão. Parecia que estavam vacinados contra isso. Contra aquele negócio de sempre criar expectativas e sair frustrado no fim. Todos duvidavam, no inicio, que o Grêmio poderia nos surpreender com grandes conquistas neste ano, sabíamos que era um time até mesmo “limitado” (pode não ser a palavra certa), mas que nem por isso deixaríamos de apoia-lo e incentiva-lo. Afinal, estaríamos com o Grêmio onde o Grêmio estivesse.

   E começam as competições. Primeiramente o Gauchão, que foi disputado pelos reservas, ou “time B”. Que foram bem na competição, e em alguns jogos dando espaço para a equipe titular disputar os confrontos, levaram o time à final do estadual contra nosso maior rival: Internacional. E ai é aonde vem nossa primeira decepção com o time neste ano: primeiro jogo da final é na Arena. Torcedor presente fazendo a festa, empurrando o Tricolor, confiante na vitória. E o que acontece? Derrota por 2x1 em casa. Ok, mordidos, seguiu a semana até o jogo de volta, em Caxias do Sul. E mais uma vez todos confiantes na virada, todos sabendo que o time seria capaz de reverter o placar, entusiasmados. E o que acontece: uma (dolorosa) goleada de 4x1 para os vermelhos. Terminar o Gauchão perdendo a final de goleada, e tendo que ver nosso maior rival levantar o troféu, doeu.

   Depois do vexame provocado mais pelos placares dos jogos do que pelo fato de termos perdido o títulos, demos ênfase à Libertadores, a obsessão neste ano. O Grêmio estava no temido “grupo da morte”. A campanha na fase de grupos da competição foi espetacular: invicto, com quatro vitórias (duas fora) e dois empates, se classificou como em primeiro lugar no grupo e segundo melhor “geral”. Os jogos, as vitórias, as boas atuações, deram ânimo ao torcedor que passou a acreditar cada vez mais que o time poderia sim levantar a taça do Tri esse ano.

   Mas ai veio o balde de água fria; enfrentaríamos o tal ‘San Lorenzo’ nas oitavas, um time considerado fraco por alguns. De fato poderia ser, pois é um time sem muita tradição na competição, com onze participações e nenhum título. O Grêmio era apontado como favorito por muitos. E a este ponto aquela “vacina anti-entusiasmo” de muitos, já tinha se ido pelos ares. Estavam todos eufóricos e superconfiantes no time. Não só por se tratar de que iriamos enfrentar um clube que é apenas um campeão argentino (e só), mas pela baita campanha na fase de grupos pelo nosso tricolor que era bem melhor do que a do clube argentino.

   O futebol é uma caixinha de surpresas, e às vezes nem sempre gostamos dessas surpresas. Primeiro jogo na argentina, pela melhor campanha, o Grêmio decidiria em casa a classificação. Fomos à argentina cientes de que poderíamos sim ganhar, mesmo que de um placar pequeno.
   Não foi o que aconteceu. Derrota. “Mas foi de apenas 1x0”. No jogo na Arena, novamente, assim como havia sido no jogo de volta na final do Campeonato Gaúcho, estávamos todos confiantes na vitória, há quem dizia que o Grêmio iria “patrolar” o San Lorenzo na Arena. Sim, inclusive eu; pensava que não havia motivos, e nem como o Grêmio não ganhar. De fato ganhou, de apenas 1x0 e a derrota acabou vindo nos pênaltis. Derrota sofrida, daquelas que faz os gremistas chorarem desolados (talvez um exagero). Inexplicável o que aconteceu com o Grêmio, que era muito mais time que o clube argentino. Nosso tricolor dava adeus ao sonho do Tri da América.

   Eliminado da Libertadores, resta-nos o Brasileirão. O time vem bem, mas poderia estar muito melhor. Deixou de ganhar pontos importantes em jogos em que a dificuldade era menor. Cometeu alguns erros que não o permitiram de estar mais bem colocado. Até agora, com a parada para a Copa, o Grêmio possui 15 pontos e está em 6 lugar. Quando digo que poderia estar melhor, exemplifico dizendo que ele poderia estar entre os três primeiros, o que não seria nada mal, nada mal mesmo. Ainda tem a Copa do Brasil, mais adiante, mas isso é papo para outra hora.

   Um ano que tinha tudo para ser perfeito (ou quase) que foi desmoronando aos poucos, primeiro no gauchão e depois na Libertadores. Mas qual o problema do Grêmio? Ou quais os problemas? Será que é interno? Ou serão mesmo os jogadores que são muito ruins?

   De fato, o Grêmio precisa de mudanças se quiser conquistar algum título ainda este ano. A começar modificando peças no time, jogadores que visivelmente não tem mais condições de jogar.

   Pego principalmente no pé do Barcos. Pra mim o cara que mais faz lambança no time. Pode ser que eu não entenda nada de futebol, mas mesmo se não entendesse saberia que faz muito tempo que o pirata joga com tapa-olho nos dois olhos. Sem contar nos gols que vem devendo à equipe. Um cone. Me dá uma certa agonia quando o vejo com a bola nos pés, não sabe o que fazer, se enrola sozinho e até perde a bola para si mesmo. Um ou dos jogos no banco não fariam mal a ele.
   Vejo muita gente criticando o Pará. Não entendo. Assim como todos, Pará tem suas dificuldades, mas pra mim é um cara que honra o manto que veste e que não entra em campo apenas para jogar pelo Grêmio, e sim para lutar pelo Grêmio. Pará tem consigo a raça que falta para muitos jogadores do time.
   Zé Roberto é outro que é bastante criticado. Até com razão. Pode ser que apesar da idade ele tenha um físico de dar inveja, mas não demostra um futebol do mesmo nível em campo. Foi um baita jogador, mas não consegue mais contribuir 90 minutos.
   Um importante desfalque é Luan. Faz muita falta ao time do Grêmio. Da velocidade ao time e ajuda muito no ataque com seus dribles. Que volte o mais rapidamente possível!
   E no mesmo nível está Dudu. Um cara esforçado, não se mixa pra qualquer um, assim como Pará. Mas coitado, um guri que tem um futuro promissor no futebol, e que ainda tem que jogar ao lado de Barcos.
   A de se elogia talvez aquele que vem sendo o nome do Grêmio em 2014: Marcelo Grohe. Em um momento ótimo, talvez o melhor até agora em sua carreira, Grohe vem operando milagres e fechando o gol do nosso Tricolor. Mesmo injustiçado no passado, um verdadeiro gremista que não desistiu do Grêmio.

   Sobre o resto do time, acho que não está ruim não. No geral, é um bom time. Tem bons atletas que podem sim conquistar um título. O problema é que o Sr. Enderson Moreira não faz nada para melhorar isso e continua pecando na montagem do time. Até mesmo eu, que me considero quase um leigo, vejo problemas nítidos que ele não enxerga. Se vê, deve ter alguma coisa que não o permite de agir.

   Como eu disse, o Grêmio não está mal. Foi muito mal na Libertadores e na final do Gauchão, ok. Errou e vem errado. Tem time, O que falta é organizar melhor o elenco, Falta aquele algo a mais, Um empurrão mais forte.

Mesmo nas dificuldades;
Nós somos bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Empate amargo

   Grêmio e Sport se enfrentaram na noite desta quarta feira pela oitava rodada do Brasileirão  Série A, penúltima rodada antes da parada para a Copa Do Mundo.
   Em turbulência, após ser goleado por 4 a 1 pelo Corinthians em casa, na última rodada, o Rubro-negro precisava de uma vitória para não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento. Já o Tricolor gaúcho entrou em campo “mordido” após ser derrotado pelo São Paulo, no Morumbi.

   Um primeiro tempo de jogo morno. Sem muita emoção em campo, porém um bom jogo de se ver. O Sport era quem ditava o ritmo de jogo, mais rápido, mais corrido. Enquanto o Grêmio segurava mais a bola, tentava chegar ao ataque com passes e “tabelas”.
   Tendo Zé bem marcado no meio, o que restou para o Tricolor foi investir pelas laterais, mas nem assim o Grêmio conseguiu bons resultados.
   Mesmo o time gaúcho tendo maior posse de bola no primeiro tempo, os dois times seguiram propondo um jogo de igual para igual com alguns bons lances para ambos os lados, mas sem muito trabalho para os goleiros.
   Boas chances tiveram , os dois times, em lances respectivos de chutes de fora da área, por volta dos 37 minutos, primeiro o Grêmio e em seguida o Sport, porém ambos passando por cima do gol.

   Na volta para a segunda etapa, logo aos 3 minutos, Werley da uma bela testada na bola obrigando o goleiro Magrão do Sport praticar uma boa defesa.
   A chuva deu uma diminuída considerável no segundo tempo, e ao oposto disso o futebol do Rubro-Negro cresceu; se já no primeiro tempo era o time da casa quem ditava o ritmo do jogo, no segundo tempo era quem dominava a partida.
   O Grêmio pouco criava, e quando construía alguma boa chance parava na defesa adversária. Sport mandou no segundo tempo, o Grêmio não esboçou reação para com o time da casa e Marcole Grohe era quem salvava Grêmio e, por que não, foi quem assegurou o empate para o tricolor gaúcho. Se não fosse ele, poderíamos ter saído da Ilha do Retiro, sem nenhum ponto.


   Com o empate o Grêmio foi a 14 pontos, podendo ficar de fora do G4 até a próxima rodada. Enquanto o Sport, agora com 8 pontos, não conseguiu a vitória que pretendia para afastar-se de perto da zona de rebaixamento.
   Na última rodada antes da parada para a Copa o Grêmio enfrenta o Palmeiras no Alfredo Jaconi, em Caxias Do Sul. E o Sport encara o Vitória no Joia da Princesa.


Ficha técnica:

Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan (Saimon) e Breno; Edinho, Zé Roberto, Rodriguinho (Matheus Biteco), Alán Ruiz e Dudu (Kleber); Barcos.

Sport: Magrão; Patric, Ferron, Ewerton Páscoa e Renê; Rodrigo Mancha, Rithely e Augusto César (Wendel); Ananias (Flores), Érico Júnior (Maike) e Leonardo. 

Arbitragem:
Marcelo de Lima Henrique
Dibert Pedrosa Moisés
Luiz Claudio Regazone

Local: Ilha do Retiro - Recife
Data: 28/05/2014
Horário: 19:30h

Público: 7.489

sábado, 24 de maio de 2014

Grêmio perde a segunda no Brasileirão

   Chegamos a 7ª rodada do Campeonato Brasileiro e, desta vez, o Tricolor gaúcho enfrentou o São Paulo no Morumbi, num duelo de tricolores.

Foto: Ale Cabral/Agência O Dia
   Vindo de uma série de três vitórias consecutivas, com uma segunda colocação na tabela, e podendo assumir, parcialmente, a liderança da Competição, o Grêmio entrou em campo sabendo que iria enfrentar um São Paulo “mordido”, que vinha de uma goleada de 5 a 2, sofrida contra o Fluminense no Maracanã, que iria buscar a todo custo uma vitória em casa para reabilitar-se.

   Um inicio de primeiro tempo muito bom para a equipe do Grêmio que, apesar de ser o time visitante, sai logo no inicio do jogo para o ataque e até tem alguns bons lances na área são paulina, porém sem oferecer muito perigo ao adversário.
   Passado a pequena pressão inicial, o time gaúcho passa a impressão que da uma cochilada em campo, deixa de pressionar o time do São Paulo, que, por sua vez, aproveita a deixa do time gaúcho e vai ao ataque em busca do gol. Em sua maioria atacando pela direita, o time da casa tem uma boa oportunidade aos 13 minutos onde Luiz Fabiano tenta uma finalização da entrada da área em que Marcelo Grohe pratica a defesa.
   A impressão que tínhamos no inicio, de que o Grêmio dominaria o jogo, foi ficando pra trás com o decorrer da primeira etapa. O Grêmio deixou de atacar constantemente o time paulista e passou a sofrer ataques cada vez mais audaciosos do time da casa. Apesar disso, uma das melhores chances da primeira etapa aconteceu a favor da equipe gremista, aos 20 minutos, com Barcos, que entrou pelo meio da área e bateu forte, mas o chute passou a esquerda de Rogério Ceni.
   A partir dai foram poucas as chances de ataque do time do Grêmio, que passou a se defender mais e, às vezes, até com certas dificuldades de bloquear os ataques do São Paulo.
Prova disso foi o ótimo lance do Tricolor paulista já aos 45 minutos, onde Douglas faz um ótimo passe para Ganso que, ao tentar chutar, é travado na ultima hora por Dudu, que auxiliava na defensiva gremista.

   Na volta para o segundo tempo, logo nos minutos iniciais o técnico Enderson Moreira é obrigado a fazer a primeira substituição do jogo, tirando Riveros, que havia sofrido uma falta dura no primeiro tempo – mesmo assim tentou continuar na segunda etapa, mas não teve condições – e colocando Matheus Biteco em seu lugar.
   Grêmio passou a impressão de que tinha voltado mais ligado para o segundo tempo, marcava mais e era mais ousado que o time do São Paulo no inicio. Mas tudo isso não passou de ilusão. Logo, o Tricolor gaúcho decaiu em campo e o mesmo que havia acontecido no primeiro tempo aconteceu no segundo. Tanto que o time da casa foi quem marcou, aos 16 minutos, em uma falta cobrada por PH Ganso, Lucão desviou de cabeça e marcou para o São Paulo.
   O Grêmio só foi ter outra boa oportunidade aos 28 minutos, quando Zé Roberto, que havia entrado no lugar de Breno, arriscou da meia lua em um chute forte em direção ao gol, mas que Rogério Ceni defendeu sem muita dificuldade.
   Depois disso o Grêmio não fez mais nada em campo. Uma que outra chance aparecia em bolas paradas, mas que na maioria das vezes não eram aproveitadas pelos gaúchos. O Grêmio até tomou um certa pressão dos paulistas; não conseguia criar grandes lances de perigo e quando alguma boa oportunidade surgia, parava na boa defesa São paulina.
   Uma última oportunidade teve o Grêmio aos 48 minutos, já nos acréscimos, quando Barcos dominou a bola com o peito – dentro da área – e mandou um bom chute, mas que passou por cima do gol defendido por Rogério Ceni.

   E ficou nisso mesmo, Grêmio amargou sua segunda derrota na competição e o São Paulo “encaminhou” sua recuperação após a goleada sofrida na última rodada.
   Com a derrota, o Tricolor gaúcho caiu uma posição, ficando em terceiro. Pelo menos até o domingo, quando poderá ser ultrapassado na tabela. Já o São Paulo subiu três posições, indo a 12 pontos e conquistando parcialmente a quinta colocação na tabela.
   Na próxima rodada o Grêmio vai ao Recife onde enfrenta o Sport, enquanto o Tricolor paulista encara o Atlético-PR no Parque do Sabiá.


Ficha técnica:
Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan e Breno (Zé Roberto); Edinho, Ramiro (Maxi Rodrigues), Riveros (Matheus Biteco), Rodriguinho e Dudu; Barcos.

São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Lucão, Antônio Carlos e Reinaldo; Souza, Maicon e PH Ganso; Alexandre Pato (Pabon), Luís Fabiano e Osvaldo (Boschilia).

Arbitragem:
Wilton Pereira Sampaio
Fabricio Vilarinho da Silva
João Patrício de Araújo

Local: Estádio do Morumbi – São Paulo
Data: 24/05/2014
Horário: 21:00h
Público: 14.992

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Grêmio vence e se mantém na vice-liderança do Brasileirão

   Grêmio e Botafogo se enfrentaram na noite desta quarta-feira no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do sul (terra natal deste que vos escreve), já que a Arena do grêmio teve de ser entregue à FIFA. O jogo foi valido pela 6º rodada do Campeonato Brasileiro de 2014.
  Com um campo molhado, pesado e sob fina garoa no começo do jogo, o tricolor entrou em campo na busca de sua terceira vitória consecutiva para se manter no alto da tabela, enquanto o time do Rio de Janeiro, desfalcado, buscava os três pontos para tentar subir na competição.

   Logo no começo do jogo, aos 5 minutos, Carlos Alberto arrancou ao ataque pelo meio passando por três marcadores gremistas e tocou para Zeballos que mandou no canto, abrindo o placar para o time carioca numa noite fria na serra gaúcha.
    O jogo seguiu pegado e, apesar do campo pesado, bastante corrido dos dois lados. Depois do gol sofrido o Grêmio saiu mais para o jogo, incessante no ataque, volta e meia chegava com perigo na área do adversário, que por sua vez apertou a marcação em seu campo de defesa.
   Duas boas oportunidades gremistas ocorreram por volta dos 20 minutos de jogo, quando Alan Ruiz, em cobrança de falta, exigiu que o goleiro Renan do Botafogo fizesse uma boa defesa mandando a bola para escanteio. Na cobrança do escanteio, após o rebote, novamente Alan Ruiz arrisca um chute forte em direção à meta adversária que sai por cima do gol. 
   O jogo continuou na mesma pegada, forte, com predominância de ataque para o lado gremista que não dava chances para os cariocas chegarem ao ataque. De tanto insistir, o gol gremista saiu aos 43 minutos, no finzinho da etapa inicial quando em um cruzamento pra área Barcos escora para Rodriguinho que manda um “chutaço” em direção ao gol empatando o jogo para o tricolor gaúcho.

   Na volta para a segunda etapa o Grêmio voltou com um gás a mais, e com mais garra ainda pra cima do Botafogo. Investia na maioria das vezes na esquerda com Dudu em lances que davam bons resultados, mas não resultavam em gols. No segundo tempo quem demonstrava uma marcação mais forte era o Grêmio, que pressionava o time visitante em seu campo de defesa evitando que o mesmo criasse alguma coisa e, mesmo quando criava, não resultavam em nada perigoso para o tricolor gaúcho.
   Aos 27 minutos uma pequena confusão entre os jogadores de ambos os times, após uma falta cometida por Emerson Sheik  em Ramiro, resultou em cartão amarelo para ele e também para Barcos. O episodio esquentou ainda mais o jogo perante ao frio de 12º que fazia em Caxias do Sul, na serra gaúcha. 
   Depois da confusão o jogo deu uma leve equilibrada entre os times. O Botafogo até conseguiu dar uma respirada em campo, mas quem ampliou o placar mesmo foi o Grêmio em um lance entre Zé Roberto e Maxi Rodriguez –ambos entraram no segundo tempo – em que o veterano Zé deu um lindo passe para Maxi que teve o trabalho de cortar o zagueiro e tirar com perfeição do goleiro Renan virando o jogo para o Grêmio.

   Perdendo o jogo o time carioca, tenta se lançar ao ataque nos últimos minutos, mas não havia mais o que se fazer. Vitória gremista por 2x1.

   Com o resultado, o time do Grêmio vai a 13 pontos e assume a vice-liderança da competição, enquanto o Botafogo, com 4 pontos, cai para a 17º posição na tabela.
  Na sequencia o Grêmio enfrenta o São Paulo no Morumbi enquanto o Botafogo pega o Vitoria no Moacyrzão.

Ficha técnica:
Grêmio: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Bressan e Breno; Riveros, Ramiro (Zé Roberto), Alan Ruiz, Rodriguinho (Maxi Rodrigues) e Dudu (Edinho); Barcos.

Botafogo: Renan, Edilson, Bolívar, André Bahia e Junior Cesar; Airton, Bolatti, Gabriel (Sassá) e Carlos Alberto (Gegê); Zeballos (Wallyson) e Emerson.

Arbitragem:
Flavio Rodrigues de Souza
Kléber Lúcio Gil
Márcio Luiz Augusto

Local: Estádio Alfredo Jaconi – Caxias do Sul
Data: 21/05/2014
Horário: 22:00h
Público (total): 8.101

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Devolvam o meu Grêmio

Faz tempo que não apareço aqui, mas hoje, não posso ficar calado. Vou dar a minha opinião de torcedor mesmo, que sou desde que me entendo por gente. Um time eliminado em 2011, 2013 e 2014 SÓ na Libertadores (fora outras competições), um time que nos últimos anos se "ACADELA" diante das decisões, um elenco que é visivelmente mercenário e que não dá raça em campo que a instituição Grêmio merece por tudo que já construiu.
Esse time não faz mais questão de fazer jus ao apelido "IMORTAL", no Grêmio o futebol e a paixão dos torcedores viraram motivos de palhaçadas pelos próprios gestantes.

Eu suplico ao último Deus, ao que for preciso: Devolvam O MEU Grêmio! 
Devolvam a alma castelhana, o time que jogava por amor e que dava carrinho de cabeça. Futebol bonito e estrategista era em segundo plano, o que realmente interessava era o título de qualquer maneira, no chutão, na força ou em qualquer merd*, mas o Tricolor voltava aclamado pela melhor torcida desse mundo, carregando nos braços a taça, e no peito trazendo a alma tricolor.

Não fui na Arena ainda, a Arena do Grêmio com toda a tecnologia e tudo que tem direito, mas sinto que lá não é a casa do meu tricolor. Prefiro o Olímpico "velho", com as tintas das arquibancadas apagadas de tanto a torcida apoiar, palco das maiores conquistas do nosso imortal. Lá não tinha toda essa frescurinha e MP pegando no pé, a torcida ia com o trapo, instrumentos na mão e o apoio incondicional ao Grêmio. 
Lamentável que tudo tenha acabado: Olímpico, títulos e time aguerrido.

E para a brilhante torcida monumental, coloquem pressão nesses jogadores mercenários, coloquem o dedo na cara deles e exijam a dedicação que o Grêmio merece, não vamos nos calar e nos acovardar como esses jogadores que dizem ter amor ao Grêmio. 

#AcabouAPaciência #DevolvamOMeuGrêmio #JoguemComRaça 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Letreiro "GRÊMIO CAMPEÃO DO MUNDO" será inaugurado na Arena

Fotos: Lucas Uebel
Antes da partida entre Grêmio e Santos, que será disputada nesta quarta-feira na Arena, um momento especial será celebrado no novo estádio do Tricolor. O Letreiro, Grêmio Campeão do Mundo, um dos símbolos que representa o momento mais marcante da história do Clube, será inaugurado oficialmente na nova casa gremista em uma cerimônia na Esplanada, a partir das 18h30.
O Letreiro foi restaurado após ter sido retirado do Olímpico e passará a fazer parte da nova casa do Tricolor no bairro Humaitá acima da loja GrêmioMania da Arena, no lado oeste do estádio. “Com mais esse símbolo, a Arena passa a ter, cada vez mais, a assinatura do Grêmio”, comentou o CEO do Grêmio, Felipe Hermann.



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Segundo a FIFA, Grêmio tem mais torcida que o Inter no mundo

A FIFA divulgou hoje um ranking das maiores torcidas do mundo. No Brasil, o Flamengo humilha o resto e o Grêmio supera o Inter. Confere:

1 – Flamengo – 33 milhões
2 – Corinthians – 24 milhões
3 – São Paulo – 15 milhões
4 – Palmeiras – 11,8 milhões
5 – Vasco – 10 milhões
6 – Cruzeiro – 6,7 milhões
7 – Grêmio – 6,4 milhões
8 – Santos – 4,9 milhões
9 – Internacional – 4,7 milhões
10 – Atlético MG – 3,6 milhões

No mundo:
1 – Flamengo (BRA) – 33 milhões
2 – Chivas (MEX) – 30,8 milhões
3 – América (MEX) – 26,4 milhões
4 – Corinthians (BRA) – 24 milhões
5 – Boca Juniors (ARG)- 16,4 milhões
6 – Juventus (ITA) – 16,3 milhões
7 – São Paulo (BRA) – 15,3 milhões
8 – Milan (ITA) – 13,4 milhões
9 – Cruz Azul (MEX)- 13,2 milhões

Fonte: FIFA

Texto retirado do Blog do Bola

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Musas do Gremistano - Letícia Bernardi

Nome:
Letícia Bernardi

Data de Nascimento:
23/08/1991

Cidade:
Bento Gonçalves-RS











Se você também quer fazer algum pedido ou envio de fotos e videos: gremistano@live.com ou no Twitter: twitter.com/Gremistano

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