O que temos a dizer sobre o time do Grêmio até aqui, neste ano? Bom,
vamos lá...
Depois de um 2013 ruim para o
Grêmio, onde caiu nas oitavas da Libertadores, perdeu na semifinal da Copa do
Brasil para um desfavorecido Atlético-PR, e em que o time apenas conquistou um
“vice-campeonato” brasileiro, com um bom elenco, com Vargas, Fernando &
cia, porém decepcionando sua torcida com resultados em relação às competições
anteriormente citadas, o Grêmio iniciou um 2014 com novos ares.
Pelo menos era o que se dava
para observar no inicio do ano. Mesmo com um elenco sem “estrelinha”, um time
sem um GRANDE nome, com a saída daquele que era para ter sido o nome do time
ano passado, Vargas, e também com o “glorioso” Dida sendo negociado com o
coirmão, - entre outras perdas -, o Grêmio demonstrava ter mudado para o novo
ano, o ano da Copa, e que tinha como principal objetivo conquistar o tão
sonhado Tri da América.
O que se comentava entre os
torcedores no inicio do ano, diferente dos anos anteriores, era que estavam
todos um pouco “preocupados” com o time. Deixaram de criar toda aquela imensa
expectativa em volta da conquista de títulos e começaram a por os pés no chão.
Parecia que estavam vacinados contra isso. Contra aquele negócio de sempre
criar expectativas e sair frustrado no fim. Todos duvidavam, no inicio, que o
Grêmio poderia nos surpreender com grandes conquistas neste ano, sabíamos que
era um time até mesmo “limitado” (pode não ser a palavra certa), mas que nem
por isso deixaríamos de apoia-lo e incentiva-lo. Afinal, estaríamos com o
Grêmio onde o Grêmio estivesse.
E começam as competições.
Primeiramente o Gauchão, que foi disputado pelos reservas, ou “time B”. Que
foram bem na competição, e em alguns jogos dando espaço para a equipe titular
disputar os confrontos, levaram o time à final do estadual contra nosso maior
rival: Internacional. E ai é aonde vem nossa primeira decepção com o time neste
ano: primeiro jogo da final é na Arena. Torcedor presente fazendo a festa,
empurrando o Tricolor, confiante na vitória. E o que acontece? Derrota por 2x1
em casa. Ok, mordidos, seguiu a semana até o jogo de volta, em Caxias do Sul. E
mais uma vez todos confiantes na virada, todos sabendo que o time seria capaz
de reverter o placar, entusiasmados. E o que acontece: uma (dolorosa) goleada
de 4x1 para os vermelhos. Terminar o Gauchão perdendo a final de goleada, e
tendo que ver nosso maior rival levantar o troféu, doeu.
Depois do vexame provocado
mais pelos placares dos jogos do que pelo fato de termos perdido o títulos,
demos ênfase à Libertadores, a obsessão neste ano. O Grêmio estava no temido
“grupo da morte”. A campanha na fase de grupos da competição foi espetacular:
invicto, com quatro vitórias (duas fora) e dois empates, se classificou como em
primeiro lugar no grupo e segundo melhor “geral”. Os jogos, as vitórias, as
boas atuações, deram ânimo ao torcedor que passou a acreditar cada vez mais que
o time poderia sim levantar a taça do Tri esse ano.
Mas ai veio o balde de água
fria; enfrentaríamos o tal ‘San Lorenzo’ nas oitavas, um time considerado fraco
por alguns. De fato poderia ser, pois é um time sem muita tradição na
competição, com onze participações e nenhum título. O Grêmio era apontado como favorito
por muitos. E a este ponto aquela “vacina anti-entusiasmo” de muitos, já tinha
se ido pelos ares. Estavam todos eufóricos e superconfiantes no time. Não só
por se tratar de que iriamos enfrentar um clube que é apenas um campeão
argentino (e só), mas pela baita campanha na fase de grupos pelo nosso tricolor
que era bem melhor do que a do clube argentino.
O futebol é uma caixinha de
surpresas, e às vezes nem sempre gostamos dessas surpresas. Primeiro jogo na
argentina, pela melhor campanha, o Grêmio decidiria em casa a classificação.
Fomos à argentina cientes de que poderíamos sim ganhar, mesmo que de um placar
pequeno.
Não foi o que aconteceu.
Derrota. “Mas foi de apenas 1x0”. No jogo na Arena, novamente, assim como havia
sido no jogo de volta na final do Campeonato Gaúcho, estávamos todos confiantes
na vitória, há quem dizia que o Grêmio iria “patrolar” o San Lorenzo na Arena.
Sim, inclusive eu; pensava que não havia motivos, e nem como o Grêmio não
ganhar. De fato ganhou, de apenas 1x0 e a derrota acabou vindo nos pênaltis.
Derrota sofrida, daquelas que faz os gremistas chorarem desolados (talvez um
exagero). Inexplicável o que aconteceu com o Grêmio, que era muito mais time
que o clube argentino. Nosso tricolor dava adeus ao sonho do Tri da América.
Eliminado da Libertadores, resta-nos
o Brasileirão. O time vem bem, mas poderia estar muito melhor. Deixou de ganhar
pontos importantes em jogos em que a dificuldade era menor. Cometeu alguns
erros que não o permitiram de estar mais bem colocado. Até agora, com a parada
para a Copa, o Grêmio possui 15 pontos e está em 6 lugar. Quando digo que
poderia estar melhor, exemplifico dizendo que ele poderia estar entre os três
primeiros, o que não seria nada mal, nada mal mesmo. Ainda tem a Copa do
Brasil, mais adiante, mas isso é papo para outra hora.
Um ano que tinha tudo para ser
perfeito (ou quase) que foi desmoronando aos poucos, primeiro no gauchão e
depois na Libertadores. Mas qual o problema do Grêmio? Ou quais os problemas?
Será que é interno? Ou serão mesmo os jogadores que são muito ruins?
De fato, o Grêmio precisa de
mudanças se quiser conquistar algum título ainda este ano. A começar
modificando peças no time, jogadores que visivelmente não tem mais condições de
jogar.
Pego principalmente no pé do
Barcos. Pra mim o cara que mais faz lambança no time. Pode ser que eu não
entenda nada de futebol, mas mesmo se não entendesse saberia que faz muito
tempo que o pirata joga com tapa-olho nos dois olhos. Sem contar nos gols que
vem devendo à equipe. Um cone. Me dá uma certa agonia quando o vejo com a bola
nos pés, não sabe o que fazer, se enrola sozinho e até perde a bola para si
mesmo. Um ou dos jogos no banco não fariam mal a ele.
Vejo muita gente criticando o
Pará. Não entendo. Assim como todos, Pará tem suas dificuldades, mas pra mim é
um cara que honra o manto que veste e que não entra em campo apenas para jogar
pelo Grêmio, e sim para lutar pelo Grêmio. Pará tem consigo a raça que falta
para muitos jogadores do time.
Zé Roberto é outro que é
bastante criticado. Até com razão. Pode ser que apesar da idade ele tenha um físico
de dar inveja, mas não demostra um futebol do mesmo nível em campo. Foi um
baita jogador, mas não consegue mais contribuir 90 minutos.
Um importante desfalque é Luan.
Faz muita falta ao time do Grêmio. Da velocidade ao time e ajuda muito no
ataque com seus dribles. Que volte o mais rapidamente possível!
E no mesmo nível está Dudu. Um
cara esforçado, não se mixa pra qualquer um, assim como Pará. Mas coitado, um
guri que tem um futuro promissor no futebol, e que ainda tem que jogar ao lado
de Barcos.
A de se elogia talvez aquele
que vem sendo o nome do Grêmio em 2014: Marcelo Grohe. Em um momento ótimo,
talvez o melhor até agora em sua carreira, Grohe vem operando milagres e
fechando o gol do nosso Tricolor. Mesmo injustiçado no passado, um verdadeiro
gremista que não desistiu do Grêmio.
Sobre o resto do time, acho
que não está ruim não. No geral, é um bom time. Tem bons atletas que podem sim
conquistar um título. O problema é que o Sr. Enderson Moreira não faz nada para
melhorar isso e continua pecando na montagem do time. Até mesmo eu, que me
considero quase um leigo, vejo problemas nítidos que ele não enxerga. Se vê,
deve ter alguma coisa que não o permite de agir.
Como eu disse, o Grêmio não está mal. Foi muito mal na Libertadores e na final do Gauchão, ok. Errou e vem errado. Tem time, O que falta é organizar melhor o elenco, Falta aquele algo a mais, Um empurrão mais forte.
Mesmo nas dificuldades;
Nós somos bons torcedores
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
Sem hesitarmos sequer
Aplaudiremos o Grêmio
Aonde o Grêmio estiver
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