sábado, 30 de junho de 2012

O Fim da Era Victor!

Talvez Victor nem soubesse que a sua última partida de azul seria contra o Flamengo, no último domingo, pelo Brasileirão. Mesmo assim, foi uma despedida para se guardar. O Grêmio jogou bem, venceu, e o goleiro saiu sem ser vazado e ainda dono de uma das defesas da rodada.

 Os derradeiros 90 minutos foram fiéis à boa parte de seus quatro anos e meio de estádio Olímpico. Mas Victor também passou por provações nesse tempo. Com a saída rumo ao Atlético-MG firmada na noite de sexta-feira, o balanço da "Era Victor" é agridoce - como a vida de qualquer jogador que elege a pequena área como habitat natural e as luvas como eterna companheira.
O sucesso de Victor no Grêmio foi tão veloz e surpreendente quanto a sua saída, negociada em poucas horas. Foi anunciado pela direção no site oficial do clube em 18 de dezembro de 2007. Indicação do então técnico Vagner Mancini, chegou discreto, mas rapidamente assumiu a condição de titular absoluto. Sobreviveu incólume à demissão do treinador e seguiu firme com Celso Roth. Aos poucos, o desconhecido goleiro, aposta trazida do Paulista, impressionou os gremistas com um repertório sortido de defesas milagrosas.
Victor, do Grêmio, no Tá em Casa 1 (Foto: Divulgação SporTV)Foi um dos protagonistas da campanha do vice-campeonato nacional e levou o prêmio de melhor goleiro do Brasileirão 2008Esse padrão o acompanhou por toda a trajetória no Grêmio: bons jogos, grandes defesas, prêmios individuais aos montes, mas sem sucesso na hora de erguer um troféu de expressão. Apesar de sempre reforçar esse discurso por títulos relevantes, Victor jamais conseguiu colocá-lo em prática. A taça que gravou em seu currículo chegou em 2010, com a conquista do Gauchão.
Em compensação, acumulou, além do reconhecimento de 2008, o prêmio de melhor goleiro do Brasileirão de 2009 e o segundo lugar em 2010. Com o seu trabalho sob as traves, chegou à Seleção em 2009, com Dunga.
Esteve no grupo campeão da Copa das Confederações. Não foi à Copa da África. Mas, após o Mundial, seguiu na lista de Mano Menezes. Foi o goleiro titular na estreia do técnico, diante dos Estados Unidos.
O pegador de pênaltis
O ano de 2010 també foi positivo no Olímpico. Afinal, conquistou o Gauchão e renovou seu contrato até 2015, num vultoso plano de carreira armado pelo clube. Também se consagrou como um goleiro pegador de pênaltis. Para se ter uma ideia, naquele Brasileirão, chegou em certo momento a defender cinco de nove cobranças.
De 2008 a 2012: Victor no Grêmio
Jogos263
TítuloGauchão 2010
Foi capitão duas vezes, com Silas e
Caio Júnior, nos anos de 2010 e 2012
Apesar da falta de títulos expressivos no Grêmio, Victor tinha o respaldo da torcida. O vazio deixado por Danrlei desde 2003, enfim, parecia estar bem preenchido. Desde aquela época, o clube testou um número infindável de alternativas. Goleiros da base, estrangeiros... Uma sequência tão longeva só foi possível com Victor.
No dia 22 de abril, por exemplo, contra o Canoas, pelo Gauchão, chegou à marca de 250 jogos. Do atual grupo de atletas, é o que mais tem jogos pelo Grêmio e o único a atuar em todas as partidas de 2012.
- Não era algo que eu imaginava, quando vim para cá - confessou Victor, em recente entrevista, lembrando a sua estreia no clube em 19 de janeiro de 2008, contra o 15 de Novembro, pelo Gauchão, vitória por 3 a 0.
Os números expressivos, no entanto, pareciam evaporar quando o assunto era Gre-Nal. Apesar de não contabilizar nenhum 'frango', acabou estigmatizado como um goleiro de pouca estrela no maior clássico do Rio Grande do Sul. Teve uma falha marcante em chute de D'Alessandro, no Brasileirão de 2009, que definiu o placar.
Discussões aficcionadas e comparações clubísticas à parte, o certo é que os números confirmam um aproveitamento pouco animador: 29,6% (venceu quatro, empatou quatro e perdeu dez vezes) e média de 1,4 gol sofrido por jogo nos 18 confrontos com os colorados.
Em 2011, parecia que o fantasma que se abatia em Gre-Nais havia se alojado, inconveniente, debaixo das traves de Victor, sem trégua. No lugar dos milagres, as falhas - mesmo não constantes, mas pontuais, elas deixaram o torcedor preocupado.
O ápice ocorreu no Brasileirão, diante do Flamengo, de Ronaldinho, no Engenhão. Victor tentou driblar o desafeto tricolor, acabou desarmado na área e levando o gol. A falha se deu dias após o seu retorno da Copa América.
Em seu lugar, Marcelo Grohe havia feito cinco bons jogos, com direito a pênalti defendido. E uma corrente se formava pedindo a dança de cadeiras no gol azul.
- As críticas eram corretas. Acabei oscilando demais em 2011 - analisa, tranquilo como se estivesse curtindo as férias na sua Santo Anastácio, no interior paulista, ao lado da esposa Giseli.
A mudança no posto não aconteceu. E Victor começou 2012 melhor. Lembrou por vezes o camisa 1 milagreiro de 2008. O mesmo que fez a torcida clamar por sua convocação à Copa, em 2010. E o que garantiu o 2 a 0 do Grêmio sobre o Flamengo, no último domingo.
Um adeus de luxo. Mesmo que ninguém soubesse que aquele seria o desfecho, Victor deixou o recado aos gremistas de como gostará de ser lembrado.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Grêmio X Atlético-MG

Domingo novamente o Sr. Ronaldo Assis pisará mais uma vez no estádio Olímpico, dessa vez defendendo o Atlético-MG, em jogo pela 7º rodada as 18:30h.
Como será a recepção da torcida desta vez? Não sei, mas sinceramente espero que nem se importem com esse sujeito, pois temos coisas mais importantes para nos importar, como apoiar o nosso time que está tendo uma evolução considerável e um amadurecimento muito bom.
Apesar das carências evidentes que o time tem, o técnico Vanderlei Luxemburgo está conseguindo dar uma mecânica de jogo ao time do Grêmio e deixando o time com um espírito competitivo, o que, em uma competição por pontos corridos é muito importante.

Além disso, o torcedor tem que ir ao estádio com a intenção de incentivar o time e prestigiar a estréia do novo camisa 10. Zé Roberto já teve seu nome publicado no BID, ficando então a disposição do técnico tricolor para o jogo de domingo contra o galo.
Zé Roberto não atuou diante do Flamengo por que seu ex-clube não mandou a documentação necessária a tempo para a CBF.
Mas agora com a documentação em dia, fica uma duvida, em que setor o técnico Vanderlei Luxemburgo vai mexer no time do Grêmio?
Sai Marco Antonio? Ou será que ele mexe no trio de volantes?
Minha opinião é ..., sinceramente não sei!!!
Gostaria de ver Marco Antonio junto com “Zé 10”, ele poderia jogar mais recuado ajudando na construção da jogadas. Também gostaria de ver Rondinelly e “Zé 10” juntos, Rondinelly poderia cair mais pelos lados partindo pra cima da marcação, abrindo espaços.
E a terceira opção e mais provável, é a saída do Marco Antonio do time e a manutenção do trio de volantes, e dando mais liberdade a Zé Roberto se aproximar mais dos atacantes.
Mas todas essas são apenas possibilidades, o verdadeiro esquema de jogo está apenas na cabeça de Luxa, só esperamos que a entrada de Zé Roberto realmente acrescente mais qualidade ao time do Grêmio, e que o torcedor entendo que o tal de Ronaldo Assis, é apenas mais um jogador do Atlético-MG, e assim deve ser tratado, o que deve ter importância no domingo é apoiar o time rumo a mais uma vitória, assim consolidando um time competitivo e cada vez mais qualificado.

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