Grêmio foi à Salvador enfrentar o Vitória na noite deste sábado, o
resultado foi péssimo para o tricolor gaúcho.
No comando de André Jardine, o Grêmio foi a campo com três mudanças:
Edinho, no lugar de Ramiro; Breno ao invés de Saimon; e no ataque, Dudu na vaga
de Fernandinho.
Jogo muito disputado do inicio ao fim. As primeiras chances surgiram
logo cedo para ambas as equipes. Mas quem aproveitou melhor foi o Grêmio, aos
11 minutos com Barcos, sim, Barcos, que recebeu lançamento de Dudu, dominou no
peito e mandou com classe para o gol. O pirata enfim parece ter desencantado,
mesmo que ainda não venha demonstrando atuações magnificas, marcou seu terceiro
com em dois jogos, o que é o mais importante. Que continue assim.
O Grêmio mantinha a posse da bola, e o Vitória
apertava a marcação, fazendo com que o Grêmio tivesse dificuldades em
trabalha-la com perfeição. O tricolor se postava bem defensivamente, Rhodolfo
mantinha tudo sobre controle por ali fazendo um bom trabalho. Porém erros
aconteciam, cruciais.
Alguém que se destacou muito no jogo foi Dudu, que foi acionado na
maioria dos lances nas jogadas de ataque do lado direito e sempre servia bem (às
vezes nem tão bem assim) os atacantes que desperdiçavam as oportunidades. Por
outro lado tínhamos um Luan um pouco apagado em campo, que cá entre nós, não
vem atuando em sua melhor forma ultimamente. Prendia demais a bola consigo,
errava passas simples. Definhava.
Luan teve a melhor chance do Grêmio para ampliar a vantagem no
segundo tempo. Ficou cara a cara com o goleiro Wilson e mandou pra fora. O
futebol é injusto, e quem não faz, leva. No lance seguinte, gol do Vitória. Por
mérito, vinha criando mais chances que o Grêmio, arriscava mais, atacava
melhor. Afinal, jogava em casa.
Mesmo antes de sofrer o gol, o Grêmio já não vinha bem. Quando o
adversário marcou, ai o time deu uma desorganizada. Errou muitos passes cruciais
no ataque que o prejudicou no resultado. Ficou afoito. Não conseguia ameaçar e
fazer pressão ao Vitória.
O crime maior ocorreu no pênalti, que não existiu, de Edinho em Dinei.
Jogador claramente se joga ao solo sem motivo algum. E nem mesmo o árbitro "padrão FIFA" foi capaz de perceber tamanha simulação. Grohe foi bem na defesa, mas
pecou em espalmar a bola à frente, nos pés de Caio, que no rebote, mandou pra
dentro.
O Grêmio poderia ter definido o jogo ainda no primeiro tempo, mas
faltou aquela garra que faz tempo que não vemos na equipe. Vencendo de um a
zero fora de casa, vendo que podia fazer mais, o time não se arriscou, não
tentou ampliar. Aquela raça copeira faz muita falta à equipe. O tricolor ainda
tem várias baixas, vários pontos fracos. Como alguns dizem, “ainda fede a
Enderson”. Felipão vai ter muito trabalho para tornar esse elenco em um time
campeão, com raça e vontade.
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